Trabalhadores denunciam clima de terror no Clodolfo Rodrigues após anúncio de mudanças na administração

Trabalhadores denunciam clima de terror no Clodolfo Rodrigues após anúncio de mudanças na administração


Publicado em: 06/07/2015 19:38 | Autor: 337

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Depois que foi divulgado que o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (Ipas) encerraria sua gestão à frente do Hospital Clodolfo Rodrigues de Melo, de Santana do Ipanema, aumentaram as queixas de trabalhadores sobre o clima de terror na unidade. De um lado, a empresa pressiona funcionários e o poder público para que haja terceirização no hospital, do outro, trabalhadores sofrem com incertezas sobre seus empregos.

Desde a semana passada, muitos auxiliares e técnicos de enfermagem que atuam no hospital denunciam ao Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal) que o clima não é dos melhores nos corredores do hospital. Funcionários dão como certo a demissão de todos os trabalhadores, que sem outra perspectiva de emprego, estão apreensivos, muitos choram e se desesperam.

O contrato de administração foi encerrado no último dia 30 de junho e no dia seguinte o Ipas iniciou o processo de aviso prévio entre seus colaboradores. A informação pegou de surpresa a todos. O Sateal vem orientando seus associados a não assinar documentos neste sentido até que a situação seja resolvida.

No dia 29, representantes do Ipas e o prefeito de Santana do Ipanema, Mário Silva, estiveram reunidos com promotores no Ministério Público Estadual para debater sobre o fim do contrato de administração do Clodolfo Rodrigues. Deste encontro teria saído a decisão de não conceder novo prazo ao Ipas para renovar o contrato de gestão.

O presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, vê com preocupação a situação no Clodolfo Rodrigues, já que o hospital vai tentar de todas as formas implantar um sistema terceirizado na unidade, o que é repudiado entre os Ministérios Públicos e todos aqueles que defendem o setor Saúde.

“Uma de nossas preocupações e bandeiras de luta em todo o país tem sido evitar que a terceirização chegue ao setor saúde. Terceirizar significa precarizar o serviço de saúde. Se é para ter mudanças, que seja para um edital convocando para um concurso público”, afirmou.

 

Ascom Sateal