De portas fechadas, UPAs de Maceió deixam de receber recursos do Ministério da Saúde

De portas fechadas, UPAs de Maceió deixam de receber recursos do Ministério da Saúde


Publicado em: 01/06/2015 19:17 | Autor: 337

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Maceió poderia estar na lista de municípios que seriam contemplados com recursos do Ministério da Saúde se suas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) já estivessem em funcionamento. Durante a Marcha dos Prefeitos o ministro Arthur Chioro divulgou que os municípios seriam contemplados com R$ 220 milhões, que englobam aporta para diversos serviços.

Para as UPAs, o Ministério da Saúde destinou R$ 56,6 milhões, que foram divididos entre as 31 unidades em 12 estados (AM, BA, CE, DF, MG, MS, PB, PR, RJ, RS, SC e SP). Segundo informou o Ministério da Saúde, as UPAs são habilitadas pelo Ministério após entrarem em funcionamento e qualificadas quando conseguem cumprir uma série de critérios para garantir maior qualidade dos serviços prestados, como o desenvolvimento de atividades de educação permanente para os profissionais e implantação de protocolos de atendimento clínico e classificação de risco.

Em Maceió, duas UPAs foram construídas, uma no bairro do Benedito Bentes e outra no Trapiche, e seriam importantes para atender a população que necessita de serviços intermediários, o que desafogaria os hospitais e as unidades básicas de saúde.

O problema é que ambas estão prontas e com as portas fechadas, já que a prefeitura ainda não formalizou os contratos com as Organizações Sociais (OS) que ficariam responsáveis pelo gerenciamento. A UPA do Trapiche é a que se encontra em estágio mais próximo de entrar em operação, já que a prefeitura afirma que a empresa para gerir o espaço já foi escolhida.

Já a UPA do Benedito Bentes continua com a situação indefinida. Nenhuma das empresas que se inscreveu para concorrer ao processo de gestão foi aprovada. Para o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, enquanto isso, os profissionais continuam a sofrer com a precariedade nas condições das unidades e a população com pouca oferta de serviços. 

 

Ascom Sateal com informações do Ministério da Saúde