Denunciar é sim a arma para combater diversas irregularidades. A denúncia feita pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal) a respeito das irregularidades no funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Rio Largo vão ser base para um inquérito civil público instaurado pelo Ministério Público do Estado (MPE).
Em uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 26 de maio, os promotores Jorge Bezerra e Tácito Yuri requisitaram da prefeitura de Rio Largo cópias do termo de convênio firmado entre o município de Rio Largo e o Estado de Alagoas para o funcionamento do SAMU; a relação de todos os servidores do SAMU, especificando a natureza jurídica do vínculo com o município: efetivos/contratados/comissionados; a folha de pagamento de todos os servidores do SAMU, referente ao mês de abril/2015; a carga horária e regime de trabalho de cada servidor; a cópia de CNH dos motoristas; a cópia do CRLV dos veículos do SAMU; o registro de atendimento de ocorrências no mês de abril/2015.
O descaso com os servidores e a população Riolarguense foi denunciado pelo Sateal no ano passado. Desde que a sede foi interditada por não apresentar nenhuma condição de funcionamento, os servidores do Samu foram obrigados a se mudarem para uma sala improvisada em um posto de saúde do município.
O problema é que o local não possui local de descanso para os plantonistas, nem água e muito menos infraestrutura. Várias vezes os trabalhadores tiveram que comprar água para beber. O Samu também vinha apresentando carência de médicos e enfermeiros, o que causou a deficiência no serviço oferecido à população. Em novembro de 2014 o MPe havia estipulado 60 dias para que a estrutura saísse da sede improvisada e fosse instalada em um prédio adequado.
A prefeitura não cumpriu os prazos e até o momento o Samu continua de forma improvisada.
Ascom Sateal
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