Xingar, humilhar em público, forçar o profissional a desempenhar atividades que não lhe competem, agressões e calúnias são só algumas das formas como o assédio moral pode se configurar nas relações de trabalho. E as denúncias sobre o tema são cada vez mais frequentes no Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal).
Desta vez, profissionais denunciaram que dois médicos de um hospital de Maceió vem tratando de forma grosseira e vexatória os profissionais a ele subordinados. “Soubemos que os doutores Everaldo Mascarenhas e Daniela Xavier tratam mal não só auxiliares e técnicos, mas vários profissionais que atuam junto com eles. Chamam constantemente as pessoas de incompetente, louca e outras palavras. Isso é inadmissível em um ambiente de trabalho e configura assédio moral”, defendeu o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho.
Outra situação decorrente de problemas no ambiente de trabalho é o que passam alguns profissionais que não conseguem aprovação para ser afastado de suas funções mesmo tendo sido comprovada doença laboral.
“Também recebemos informações que o diretor de um hospital aqui de Maceió não quer afastar profissionais que apresentam algum tipo de distúrbio. O pior é que as pessoas foram atendidas pelo médico do trabalho do hospital, que constatou que o profissional está doente e mesmo assim a direção não aceita”, afirmou Mário Jorge.
Com base nas informações recebidas, o Sateal irá enviar ao Conselho Regional de Medicina (CRM) uma representação cobrando providências para os fatos relatados.
Ascom Sateal