Quem analisa o valor gasto pelo SUS (Sistema Único de Saúde) com os procedimentos de média e alta complexidade em Alagoas pode concluir que a população não utiliza os serviços públicos. O motivo para se chegar a esta equivocada conclusão é o baixo valor gasto em média por dia com cada alagoano: R$ 1,12.
O tema foi abordado pelo jornalista Ricardo Mota em sua coluna “Ponto Crítico”, onde ele critica o posicionamento da bancada federal alagoana e defende a vinda de mais recursos para o Estado.
O assunto já foi denunciado pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal) relativo ao corte sofrido no Teto MAC de SIH e AIH de Maceió. Uma das principais lutas da entidade sindical tem sido sensibilizar gestores e parlamentares para a necessidade de se investir na saúde pública de Alagoas, que está a beira de um colapso.
Em média, o SUS gasta com Alagoas por serviços de média e alta complexidade valores 25% menos do que se é gasto com Estados como São Paulo e Rio de Janeiro e 37% menos do que é repassado ao Mato Grosso do Sul.
Este fator tem contribuído para que nos últimos meses profissionais da saúde sintam na pele esses efeitos com salários e outros benefícios atrasados. Um pedido de socorro foi feito por Mário Jorge Filho, presidente do Sateal, durante encontro com o deputado federal Marx Beltrão. O parlamentar ficou ciente das dificuldades do setor no Estado e se comprometeu em buscar ajuda financeira.
Veja o comentário de Ricardo Mota aqui
Ascom Sateal