A situação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município de Rio Largo está longe de ser considerada a ideal. Após várias denúncias, inspeções in loco e diálogo com os servidores, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal) voltou ao local e constatou que nada mudou.
A prefeitura tinha o prazo de 60 dias, estipulado pelo Ministério Público Estadual, para realizar a mudança da sede do Samu para um local adequado. O prazo já expirou e toda a estrutura continua funcionando em uma sala improvisada no Hospital Geral Professor Ib Gatto Falcão.
Na última segunda-feira (17) o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, esteve na unidade para uma fiscalização. Para surpresa, como se não bastasse a situação precária das acomodações oferecidas aos servidores, o Sindicato constatou que o local carece até mesmo de água potável para consumo dos trabalhadores.
“Fomos até a secretaria de saúde do município para tentar falar com o secretário. Ele não estava e fomos recebidos pela secretária adjunta, que garantiu a assinatura da ordem de serviço para reforma do local para onde o Samu será deslocado, bem como o fornecimento de água para todos os servidores”, disse.
Já com relação ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCs) e as gratificações que haviam sido cortadas dos servidores, a secretaria de saúde disse ao Sateal que desconhecia o corte nos benefícios, afirmando que a decisão partiu da Secretaria de Administração de Rio Largo, sem que a pasta da Saúde fosse comunicada.
A Secretaria disse ainda que dará uma resposta sobre a situação ao Sateal em até oito dias úteis.
Ascom Sateal