Sateal pedirá que Coren-AL apure possíveis responsáveis por negligência em hospital particular

Sateal pedirá que Coren-AL apure possíveis responsáveis por negligência em hospital particular


Publicado em: 03/10/2014 15:58 | Autor: 327

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Indignado com a aparente situação de descaso que envolveu a morte de um bebê de 8 meses que estava internado em um hospital particular de Maceió, o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, irá enviar ofício ao Conselho Regional de Medicina do estado de Alagoas (Coren-AL).

“Como se trata de um caso de administração de medicamentos e cuidados ã saúde do paciente, o sindicato não pode ficar omisso, assim como o Conselho. Estamos enviando documento solicitando que apurem se no local havia enfermeiro responsável, assim como técnico ou auxiliar de enfermagem”, disse o sindicalista.

Para Mário Jorge, este caso pode ser mais um que reflita a necessidade de que as unidades hospitalares contratem mais profissionais de enfermagem, já que a média hoje em dia é de um enfermeiro por turno e um técnico ou auxiliar para atender a cerca de 20 pacientes.

Relembre o caso


A mãe do bebê procurou na sexta-feira (26) passada a Defensoria Pública Estadual para poder internar a criança que estava sofrendo de problemas pulmonares e cardíacos. Segundo ela, havia pouco tempo que a família adquiriu plano de saúde. Assim, o hospital negava a internação pois alegava carência e que o plano não cobria.


Diante da situação a defensora Norma Negrão entrou com uma ação e conseguiu uma decisão judicial obrigando a internação da criança, pois o quadro era evolutivo, com o recém nascido apresentando febre a mais de 2 semanas. Caso a decisão não fosse cumprida o plano teria q pagar uma multa de R$ 500.

De acordo com a Defensoria Pública, assim que saiu a ordem da justiça o oficial foi levar a liminar até o hospital para internamento do bebê, no entanto os gestores do hospital negaram a internação. No mesmo dia o juiz responsável pelo caso ordenou um mandado de prisão para os gestores e aumentou a multa para R$ 50 mil.

A criança foi internada, mas familiares disseram que o tratamento não foi feito de forma adequada, resultando até em atraso no horário de medicamentos.

 

Ascom Sateal com informações do G1 AL