Após denúncia do Sateal, PRT em Arapiraca obtém liminar na Justiça contra Hospital Clodolfo Rodrigues

Após denúncia do Sateal, PRT em Arapiraca obtém liminar na Justiça contra Hospital Clodolfo Rodrigues


Publicado em: 29/09/2014 14:05 | Autor: 327

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O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal) denunciou e no último dia 11 de setembro a Justiça do Trabalho deferiu o pedido de liminar feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Hospital Regional Clodolfo Rodrigues de Melo, o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde e o município de Santana do Ipanema. A acusação foi o desrespeito às normas relacionadas à jornada de trabalho empreendida pelos profissionais da saúde (considerada abusiva), assim como as deficiências estruturais no meio ambiente de trabalho na unidade. Cada obrigação descumprida pode gerar multa de R$10 mil por dia.

Algumas das determinações são de que o hospital não poderá prorrogar a jornada dos trabalhadores por mais de duas horas diárias, assim como estará proibido que exija o cumprimento de carga horária durante os domingos e feriados, exceto em hipóteses previstas na lei, a pena será neste caso pagar em dobro pela diária. Os equipamentos de Proteção Pessoal (EPIs) deverão ser completamente fornecidos aos auxiliares e técnicos em enfermagem e as horas extras prestadas devem ter adicional de no mínimo 50% na hora normal. O pagamento do salário terá de ser feito até o quinto dia útil de cada mês.

Ainda de acordo com a matéria publicada pela assessoria Do MPT, o procurador do trabalho, Alexandre Magno, autor da Ação civil Pública, considerou graves as práticas do hospital e já que não foram solucionadas pela administração (com recusa do hospital em firmar um Termo de Ajuste de Conduta),devem ser impedidas imediatamente.

Segundo o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em enfermagem no estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, que foi responsável pela denúncia, antes de procurar o MPT, o Sindicato tentou um acordo com o hospital, que por sua vez não mostrou interesse em resolver a situação. “Sempre ficou claro o desrespeito com a legislação e a convenção coletiva, pois a direção do hospital nunca deu atenção às irregularidades. Além disso, começou a realizar demissões dos funcionários sem dá-los os devidos direitos”, disse o líder do Sateal. 

 

Ascom Sateal com Ascom MPT