À frente do cargo de secretário de saúde do estado de Alagoas, o médico Jorge Villas Bôas esteve presente, na última quinta-feira (18), à solenidade onde foram anunciados os novos 80 membros do Conselho Estadual de Saúde (CES) – 40 titulares e 40 suplentes. Ciente da importância desta entidade, Villas Bôas fez questão de ressaltar a necessidade do apontamento de pessoas idôneas e pró-ativas para os cargos do Conselho, já que destes participantes dependerá a eficácia do trabalho a ser exercido durante o biênio 2014- 2016 pelo CES.
Com a mudança de gestão no Governo Estadual, eminente devido à chegada das eleições 2014 (no próximo mês de outubro), o secretário conversou com a equipe de comunicação do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal) e traçou um panorama da realidade atual do Sistema Único de Saúde (SUS) e quais os desafios que os conselheiros deverão enfrentar nos próximos dois anos. Vale lembrar que o Sateal assumiu durante mais um biênio a incumbência de zelar pela aplicação correta das verbas destinadas à saúde pública e teve um de seus sindicalistas, a representante Leidjane Ferreira de Melo, eleita como vice-presidente da nova gestão do CES.
Ascom Sateal: qual o papel do Conselho Estadual de Saúde na nossa sociedade e como o senhor considerou a escolha destes novos representantes?
Secretário de Saúde: o papel do Conselho Estadual de Saúde é fiscalizar a utilização das verbas destinadas à saúde pública. Logo, é o órgão responsável pela averiguação de irregularidades em todos os hospitais e outras entidades vinculadas à saúde. Por ter esta função, é considerado de fundamental importância para o Estado. Quanto à questão da renovação, penso que é necessária dentro do sistema de saúde e acredito que esta nova equipe tenha potencial para desenvolver bem o trabalho que lhes será confiado. Durante os últimos tempos, a Secretaria de Saúde sempre buscou oferecer toda a estrutura possível.
Ascom Sateal: como o senhor enxerga a atual situação da saúde pública em Alagoas?
Secretário de Saúde: durante esta gestão nos dedicamos a investir nos municípios também recursos do próprio Estado. Começamos com projetos como o Farmácia Básica e uma contrapartida do Estado para os postos do Programa Saúde da Família (PSF). Também investimos na execução de exames e na criação de leitos de retaguarda para os Hospitais Gerais. Aqui em Maceió temos o Sanatório, a Santa Casa e o Hospital do Açúcar fazendo a retaguarda do HGE e, assim, conseguimos amenizar o problema da superlotação naquela unidade.
Fonte: Ascom Sateal