O esforço diário para conciliar a rotina do trabalho aos pequenos eventos de suas famílias é grande, mas mesmo assim eles não desistem. Sim, eles são homens que atuam em uma profissão que requer o máximo de atenção e cuidado, pois o objetivo é cuidar do outro; e, nessas idas e vindas a hospitais para cuidar de pessoas que eles nem sequer conhecem, técnicos e auxiliares de enfermagem também lutam para desempenhar bem o mais importante papel de suas vidas: o de pai.
Técnico de enfermagem há 28 anos, Edson Nascimento é pai de cinco filhos já crescidos, o mais novo deles tem 18 anos, porém, apesar de os jovens já terem saído da infância, o pai coruja faz questão de ressaltar que ainda acompanha cada passo deles, porque a preocupação com o bem-estar de seus herdeiros é infindável. “Muitas vezes tive que me ausentar de alguns momentos de suas vidas, mas foi necessário para lhes dar a melhor educação, no entanto eu sempre fui muito participativo e acredito que quando o homem quer pode estar sempre ao lado dos filhos”, compartilhou.
O auxiliar Aurílio Manoel dos Santos concorda com o companheiro de profissão. Pai de quatro filhos já adultos, ele agora revive o prazer das brincadeiras com os filhos ao lado da netinha de seis anos e continua dividindo estes momentos com as responsabilidades do trabalho. “Amo minha profissão e minha família e acredito que não seria feliz sem nenhum dos dois”, afirmou.
Outro exemplo de que o amor pela profissão pode andar lado a lado com as responsabilidades de ser pai é o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal), que mesmo lutando todos os dias pelas causas da categoria participa ativamente da vida da filha. “Orgulho-me de ser pai, porque sei o significado desta palavra; sei que vai muito além do fato de ter o mesmo DNA que outra pessoa. Ser pai é acompanhar o desenvolvimento de uma criança”, disse.
Ascom:Sateal
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