Menos de um mês após a denúncia de que mais de dez servidores do Hospital Geral do Estado (HGE) teriam contraído pneumonia dentro da unidade hospitalar, novas acusações contra a instituição voltam a surgir. Desta vez, os funcionários – que não querem se identificar com medo de sofrer represálias – reclamam sobre a falta de condições no trabalho.
De acordo com um dos denunciantes, os técnicos e auxiliares de enfermagem não são acompanhados por enfermeiros nem médicos ao receberam pacientes considerados em estado grave. “Isto acarreta uma grande responsabilidade para nós, pois se alguém passar mal não teremos como fazer nada e ainda podemos ser responsabilizados por fatalidades”, comentou uma das pessoas que discorreu sobre a situação.
Outra queixa também se encaixa na lista de reclamações antigas sobre o HGE: o fato de o hospital operar exames de tomografia com um aparelho terceirizado por um hospital particular, tendo em vista que o que pertence À unidade pública está quebrado. Vale a pena lembrar que recentemente uma emissor de TV alagoana divulgou este caso.
Além destes casos, também há indicações de que os trabalhadores estão se submetendo a uma carga horária de trabalho que negligencia necessidades básicas, como o cumprimento de horário de almoço e descanso, por exemplo.
Sobre o caso, o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, informou que irá enviar ofícios À Procuradoria Regional do Trabalho (PRT), no qual apontará, também, a ausência de cumprimento de um acordo no qual o HGE se comprometia a fornecer fardamento e saptos fechados aos funcionários.
Ascom Sateal
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