A intransigência marcou a audiência de mediação ocorrida na manhã desta segunda-feira (16) entre o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, e representante da Unimed Maceió. O objetivo do encontro foi tentar chegar a um acordo sobre um aumento salarial de 3,5%, totalizando um acréscimo de 10% no valor pago mensalmente aos profissionais, já que no mês passado foram disponibilizados 6,5%. Mas, devido à falta de sensibilidade do negociador da Unimed, a proposta não foi aceita.
O sindicato ainda solicitou à empresa a implantação, ao longo de cinco anos, de carga horária de trabalho de 30 horas semanais, valores em ticket refeição iguais aos distribuídos na Central da instituição, vagas de estacionamento para carros de funcionários e equiparação no número de pacientes e leitos, já que hoje em dia a Unimed conta com um número reduzido de espaços destinados aos assistidos. Sem contar no número reduzido de profissionais, que gera a sobrecarga de trabalho dos auxiliares e técnicos que atuam no hospital.
Apesar de não desmerecer os trabalhadores que ganham um salário mínimo, o sindicato acredita que esta quantia é injusta quando paga aos profissionais que lidam com a vida. O Sateal julga o posicionamento da Unimed (uma empresa que monopoliza o mercado dos planos de saúde) perante a situação dos auxiliares e técnicos uma falta de respeito e reconhecimento para com o trabalho desempenhado pela categoria. Esperamos que a diretoria da Instituição reflita melhor sobre a questão até a próxima audiência, no dia 26 de junho. Pois, observa-se que existe dinheiro para reformas e ampliações, mas não para investir nos funcionários.
Ascom Sateal
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