Em negociação salarial desde dezembro de 2013, o sindicato patronal até agora não apresentou proposta de reajuste que aponte ganho real na receita dos profissionais auxiliares e técnicos de enfermagem da rede particular de Alagoas. A categoria reunida no último dia 27 março, já vislumbra uma paralisação com a realização da operação tartaruga no atendimento, até que seja apresentada uma proposta decente.
“Faz até vergonha divulgar os índices de reajuste apresentados pela Comissão do Sindicato dos Hospitais. O discurso é a receita está sempre em déficit, mas eles não apresentam os faturamentos, nem quanto entra de receita oriunda do governo federal, emendas parlamentares e os convênios firmados”, rebate o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho.
Além da questão salarial, condições de meio ambiente e segurança do trabalhador também estão na pauta. “O funcionário do hospital precisa buscar atendimento na rede pública. Até quando se trata de acidente de trabalho os profissionais são encaminhados ao CORA, driblando as leis trabalhistas”, reforça. O Sateal já encaminhou ofício ao Sindicato dos Hospitais comunicando a rejeição da proposta decidida em assembleia. A Delegacia Regional do Trabalho e Emprego foi convocada para fazer a mediação nas negociações.