Representantes de todas as comissões que compõem o Conselho Nacional de Saúde estiveram reunidos para discutir as demandas em debate entre os grupos e criar uma agenda única para o exercício de 2014.
O presidente do Sateal e diretor da CNTS, Mário Jorge Filho, registrou no encontro a necessidade de avaliar a qualidade da formação para a enfermagem na modalidade a distância.
“O Brasil tem uma dívida com a educação da nossa população. O Ministério da Educação dá o aval para escolas funcionarem com cursos de formação na área da saúde, a exemplo técnico de enfermagem, na modalidade a distância, sem pensar na qualidade do serviço que estes “profissionais” irão prestar a comunidade”, enfatizou.
Mário Jorge lembrou que os brasileiros, na sua maioria, são mal assistidos por falta de unidades equipadas e equipes de saúde incompletas.
“Solicitamos em caráter de urgência que as Comissões Intergestoras Regionais (CIR) e os Centros de Referência Saúde do Trabalhador (CEREST), além do próprio Ministério da Educação, tomem uma posição no sentido de fechar as unidades que possuem má reputação na prestação de serviço de ensino. A equipe de saúde trabalha com vidas e não com máquinas e motores. Na saúde não se faz pela metade, não existe meio termo”, completou.
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