A Procuradoria Regional do Trabalho (PRT), Conselho Estadual de Saúde (CES) e o Conselho Regional de Enfermagem (Coren), receberam pedido para realização de fiscalização na Maternidade e da Unidade 24 horas do município de Novo Lino.
No relatório entregue pelo Sateal consta uma série de irregularidades, entre as quais a falta de cuidados na higiene dos prédios, a ausência de enfermeiro supervisor, funcionários trabalhando sem EPI e fardamento e aplicação de jornada de trabalho de 12 a 24 horas.
O presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, procurou a secretaria de Saúde. O secretário, Jorge Luiz, admitiu as péssimas condições de funcionamento das unidades e justificou a situação alegando que assumiu a gestão em total desestruturação. O gestor se prontificou a procurar o prefeito e apresentar a necessidade de organização da infraestrutura e administração tanto da Maternidade quanto da Unidade 24 horas.
“Não é possível haver unidade com funcionamento tão precário. Nosso compromisso é defender o trabalhador, assim como os usuários do SUS. Atuamos não só na garantia de recursos para estruturação das unidades, mas na segurança dos profissionais”, defende Mário Jorge. Além de fiscalização, o Sindicato pediu o dimensionamento dos profissionais ao Coren.
Fonte: Assessoria Sateal