Protestos pelo país pedem mais saúde para a população

Protestos pelo país pedem mais saúde para a população


Publicado em: 19/11/2013 11:23 | Autor: 324

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A onda de protestos em várias cidades tem contagiado os brasileiros de forma surpreendente. A cada dia crescem mobilizações que agregam centenas de pessoas, reivindicando direitos previstos em Constituição, como saúde, educação, transporte, emprego. Em todas as passeatas, o povo pede o fim da corrupção e pressiona representantes dos poderes Legislativo e Executivo para que sejam colocados em prática os compromissos firmados em campanha eleitoral.

Com os olhos voltados para o Brasil, que sedia uma Copa de Futebol milionária, o resto do mundo acompanha e se solidariza com os problemas que colocam nosso país entre os mais corruptos e desiguais do planeta. As políticas governamentais priorizam o pagamento de bolsas de auxílio para as camadas mais empobrecidas, ocasionando sobrecarga para outras classes sociais.

Não há compromisso no acompanhamento das execuções da maioria das políticas públicas que supostamente deveriam melhorar a vida das pessoas. Se existem escolas, elas não são em quantidade suficiente para atender a todos. Se há o prédio, faltam professores, merenda, carteiras. O mesmo exemplo da precariedade no ensino pode se aplicar em diversos serviços.

Estamos cheios de espaços mal ocupados. O grito dos brasileiros também é por uma saúde universal, integral e equânime, não apenas na teoria, mas na prática. Pagamentos duplamente por tudo que consumimos e não temos o retorno adequado. O desserviço é maior que o benefício. 

É preciso seguir em frente, em marcha, de mãos dadas a exigir o que nos é negado. Os governos precisarão sofrer pressão para respeitar os direitos do povo, que deve continuar buscando seu espaço devido. Para o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, na medida em que a população avança, seus representantes na máquina pública recuam, reavaliam posturas, retiram decisões arbitrárias.

“Estamos vivendo um momento histórico no Brasil. Temos que dizer neste momento que não queremos um país de faz de conta, de bolsa miséria de um lado e Copa do Mundo para elite do outro. Cansamos das trincheiras sociais. A luta da enfermagem está junto com as pessoas de bem, que buscam respeito e dignidade. Agora nos sentimos ainda mais fortalecidos porque temos a certeza de que nunca estivemos sozinhos”, avalia o presidente, que está em Brasília participando das mobilizações.

 

Fonte: Assessoria Sateal