Hospital Afra Barbosa deve dois meses de salários a funcionários

Hospital Afra Barbosa deve dois meses de salários a funcionários


Publicado em: 18/11/2013 22:35 | Autor: 324

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Funcionários do Hospital Afra Barbosa, localizado no município de Arapiraca, estão desde março sem receber salários. Além do atraso nos pagamentos, a empresa reduziu de 40% para 20% o percentual de insalubridade dos trabalhadores e não efetuou o pagamento retroativo do reajuste salarial.

As irregularidades se estendem ainda na sobrecarga de trabalho – com jornadas de até dez horas ininterruptas - sem compensação, a não realização de exames periódicos, o não fornecimento de fardamento, o não pagamento de vale-transporte e a presença de funcionários clandestinos.

Durante a visita realizada na unidade, o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, informou aos trabalhadores que o Sindicato pedirá a execução do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado na Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) e moverá na Justiça uma ação por danos morais coletivos. O caso também será encaminhado a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (DRT).

“A empresa é reincidente, portanto é inadmissível que esse hospital venha afrontando não só os direitos trabalhistas, mas expondo os profissionais a situações constrangedoras, como cobranças”, ressalta Mário Jorge, lembrando que o Afra Barbosa já foi notificado pelos órgãos e continua descumprindo a legislação.

“Ingressaremos imediatamente com ação por danos morais coletivos, para que a empresa aprenda a respeitar as leis, os órgãos de fiscalização e controle, e paguem os danos que vem causando nos seus funcionários”, completou.        

Entre outras irregularidades, pagamento de salário com cheques sem fundos

Em março de 2011, os funcionários foram surpreendidos com o pagamento de cheques sem fundos. Na época as denúncias reforçavam que, ao tentar contestar a ausência de dinheiro na conta da empresa para a compensação do cheque, os trabalhadores foram humilhados pela administração da unidade. Outras irregularidades, como falta de enfermeiro 24 horas, sobrecarga de trabalho, não repasse da insalubridade, não fornecimento de fardamento, falta de local apropriado para descanso já eram denunciadas pelos trabalhadores.   

 

Fonte: Assessoria Sateal