Justiça determina que Grupo Hapvida Maceió se abstenha de implantar a jornada 12h diurnas

Justiça determina que Grupo Hapvida Maceió se abstenha de implantar a jornada 12h diurnas


Publicado em: 28/05/2019 16:44 | Fonte/Agência: Ascom

Whatsapp

 

Justiça determina que Grupo Hapvida Maceió se abstenha de implantar a jornada 12h diurnas

Sindicato permanece recebendo denúncias de coação da empresa

Os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 19º região determinaram, em julgamento realizado nesta terça-feira (28), que o grupo Hapvida se abstenha de implantar a jornada 12 horas diurnas no Hospital Maceió. Ainda na decisão, foi determinada a aplicação de multa no valor de R$500 por dia e por trabalhador, caso a empresa mantenha a jornada. A decisão refletirá nas demais empresas que decidirem pela implantação da jornada.

O Ministério Público do Trabalho deu parecer favorável aos argumentos do recurso impetrado pelo Sindicato. Desde o ano passado, o Sateal move ações e promove atos denunciando a implantação da jornada. Para discutir mais o tema, presidente convoca a categoria para uma assembleia nesta quarta-feira (29), às 14h, na sede do sindicato, para tratar sobre o assunto.

Durante a audiência, a assessoria jurídica do Sindicato apresentou argumentos sustentando que a jornada de 12h diurnas é prejudicial ao trabalhador. “Uma vitória diante da reforma trabalhista, que estabeleceu a jornada de 12h diurnas. Entre um dos danos, está à dobra da jornada na falta do colega para render na troca do plantão. Em caso de falta, o trabalhador é obrigado a permanecer no local, trazendo mais prejuízos a sua saúde e a assistência”, colocou Mônica Carvalhal.

Trabalhadores seguem denunciando coação para adesão a jornada

O Sindicato permanece recebendo denúncias de coação da empresa, que vem obrigando os profissionais a assinarem à adesão a jornada. Além da pressão, os profissionais que reagiram contra a jornada estão sendo ameaçados de demissão. “É preciso que esses profissionais procurem o Sindicato, assim como a Procuradoria do Trabalho e o Conselho de Enfermagem, para evitar que a situação permaneça”, destaca Mário Jorge.