Sateal vai cobrar providências sobre redução no atendimento da UPA de Palmeira

Sateal vai cobrar providências sobre redução no atendimento da UPA de Palmeira


Publicado em: 08/04/2016 17:55 | Autor: 337

Whatsapp

 

O que era para ser uma opção para melhorar o atendimento à saúde oferecido a população se tornou um problema que pode se desdobrar numa situação caótica. A Unidade de Pronto Atendimento de Palmeira dos Índios corre o risco de fechar suas portas por falta de recursos. Atualmente a unidade atende apenas casos de emergência e vem obrigando que a população recorra a cidades vizinhas e até mesmo as unidades de saúde da capital para conseguir atendimento.

Vereadores do município denunciam que o débito da prefeitura com a UPA gira em torno de R$ 2 milhões. O governo do Estado garante que está realizando o repasse de recursos do Governo Federal e que o problema enfrentado pela UPA de Palmeira atinge outras prefeituras do estado, que em virtude da crise financeira não conseguem arcar com as despesas a elas imputadas.

O município disse à imprensa local que abordou o tema que iria regularizar os repasses nos próximos dias e confirmou que o atendimento na Unidade está em 30%.

Porém a população e a classe trabalhadora nem sempre podem esperar que tais débitos sejam quitados, já que saúde é um item de primeira necessidade. Profissionais que atuam na UPA relataram ao Sateal que apenas os casos de emergência trazidos pelo Samu ou Corpo de Bombeiros estão sendo atendidos. O restante da demanda é encaminhada para outras unidades da região, o que revolta quem vai ao local em busca de atendimento.

Houve episódios até que usuários tentaram agredir os funcionários. Diante da situação, o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal) disse que irá enviar ofício ao Ministério Público do Estado (MPE) e do Trabalho (MPT) para que medidas sejam tomadas no sentido de garantir recurso para indenização dos trabalhadores.

“A direção da UPA e a Secretaria de Saúde de Palmeira dos Índios precisam se posicionar e mostrar qual será o caminho para resolver estar situação. Nem a população, tampouco os trabalhadores podem continuar a conviver com esta situação. Sabemos das dificuldades financeiras que várias prefeituras vem sofrendo pela quantidade de encargos que o Governo Federal coloca nas costas dos municípios e isso afeta todo o funcionamento de vários segmentos”, completou.

Ascom Sateal