O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal) vai mais uma vez provocar o poder público para que providências sejam tomadas com relação à precariedade e falta de profissionais na saúde pública do município de Campestre, interior de Alagoas.
Segundo o presidente do Sateal, Mário Jorge dos Santos Filho, a população da cidade é uma das principais vítimas do descaso da gestão municipal, que insiste em não contratar médicos e enfermeiros, investir na infraestrutura das unidades de saúde e no pagamento em dia dos salários dos trabalhadores.
O resultado disso é ver auxiliares e técnicos de enfermagem ministrando medicamento sem prescrição médica, sendo obrigados a trabalharem sozinhos sem a supervisão de um profissional e ainda ter que conviver com o atraso salarial.
“Nós já havíamos provocado a Justiça para que fossem tomadas providências com relação a situação do município, mas até o momento nada foi feito. Há casos em que o único material de limpeza existente nas unidades é água e sabão. Não pode continuar mantendo auxiliares e técnicos de enfermagem atuando nessas condições”, protestou.
O Sateal irá enviar aos Ministérios Públicos Estadual e do Trabalho (MPE) e (MPT) ofícios solicitando providências.
Ascom Sateal