No mês de agosto foram geradas menos vagas de emprego no setor de saúde privada em comparação a julho e a perspectiva para os próximos meses é de queda ainda maior. Em julho a saúde pública nacional criou 6,7 mil postos de trabalho e em agosto as vagas criadas foram 5,3 mil. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos (DIEESE) – Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo.
De forma geral, no mês de agosto a criação de empregos com carteira assinada foi negativa em 86,5 mil postos de trabalho em todo o território nacional. No acumulado do ano, o estoque de emprego formal já perdeu 633,9 mil vagas. O paralelo com o mesmo período do ano passado, no qual o estoque de empregos cresceu em 606,3 mil vagas, ilustra a gravidade da crise no mercado de trabalho formal – até o momento, já eliminou os ganhos de emprego ocorridos em 2014.
No setor de saúde privada, o saldo de emprego formal, em agosto, foi positivo em 1.611 novas vagas. O resultado destoa do cenário geral do emprego formal, mas fica cada vez mais claro que mercado de trabalho na saúde já começa a ser afetado pelo movimento de baixa da economia.
Comparado com julho, o estado de São Paulo, por exemplo, criou mais vagas em agosto. Em julho foram abertas 811 novas vagas, já em agosto o número de novas vagas foi de 1.611.
No conjunto do país, o saldo do emprego em 12 meses, findos em agosto, também registrou queda, de 8,7% ante o mês anterior. Na comparação com agosto de 2014, o decréscimo do saldo de emprego foi de 39,3%.
Já com relação a média salarial, tomando como base o estado de São Paulo, o DIEESE aponta que o salário médio de admissão do Enfermeiro de nível superior ficou em R$.3.354,95. Por sua vez, o salário de médio de admissão dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem ficou em R$ 1.673,64.
Ascom Sateal - Com informações DIEESE