No dia internacional do idoso, comemorado neste dia 1° de outubro, é possível constatar que o brasileiro está vivendo mais, porém as políticas de assistência ao idoso ainda são falhas, o que muitas vezes obriga pessoas com mais de 60 anos encarar o mercado de trabalho em busca de uma atividade remunerada.
A Fundação Getúlio Vargas tem um índice para medir os gastos dos maiores de 60 e sabe que, nos últimos dez anos, o custo de vida subiu mais para os idosos. “O idoso compromete aproximadamente 8% da renda com plano e seguro saúde. Isso é o dobro da média da população mais jovem. Então, à medida que a idade avança, toda essa parte de saúde passa a pesar muito mais no custo de vida”, afirma o economista André Braz.
Se as projeções da Organização Mundial da Saúde se confirmarem, o número de pessoas com mais de 60 anos no Brasil deverá mais do que dobrar até 2050: serão quase 70 milhões de idosos. A expectativa de vida para quem nasce hoje é de 75 anos, 20 a mais do que para quem nasceu há 50 anos.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que os governos realinhem os serviços de saúde para atender os idosos e deem apoio às famílias que cuidam de pessoas com mais de 80 anos e que toda a sociedade tenha projetos de participação para os maiores de 60, combatendo o isolamento e a solidão.
Com informações do Bom Dia Brasil