Clodolfo Rodrigues promove perseguição e assédio moral contra funcionários após denúncias de alagamento em UTI

Clodolfo Rodrigues promove perseguição e assédio moral contra funcionários após denúncias de alagamento em UTI


Publicado em: 09/03/2015 19:21 | Autor: 337

Whatsapp

 

Os episódios de descumprimento de normas trabalhistas e outras irregularidades praticadas pelo Hospital Regional Clodolfo Rodrigues de Melo, de Santana do Ipanema, viraram rotina nos noticiários de Alagoas. Desta vez, a direção da unidade procurou o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal) para protestar contra a denúncia que mostrou a fragilidade da UTI após fortes chuvas registradas em fevereiro.

Na ocasião, o Sateal foi informado que caixas d’água foram colocadas no corredor da Unidade para aparar a chuva que jorrava pelo teto. Funcionários se mobilizaram para evitar que a água danificasse aparelhos e chegasse até os pacientes. Mesmo com o caos relatado, que poderia ter resultado em acidentes, a direção autorizou que o atendimento fosse mantido, segundo as denúncias recebidas.

Inconformados com a proporção que ganhou o assunto na mídia, a direção do Clodolfo Rodrigues procurou o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, para se explicar e dizer que tudo não passou de uma montagem.

“A direção nos disse que o problema já tinha sido resolvido e que gostaria de saber quem tinha feito a denúncia. Eles chegaram a realizar reuniões setorizadas para tentar identificar os profissionais que denunciaram o caso e também queriam saber se algum dos funcionários era membro da diretoria do Sindicato”, relatou.

Para Mário Jorge, a unidade hospitalar promove perseguição e assédio moral com tais atitudes. “Se o buraco não existia e tudo não passou de um problema passageiro, de onde veio a água que encheu duas caixas de água? Alertamos que coagir trabalhadores é assédio moral e isto é crime e perseguir sindicalista é uma postura anti sindical condenada pela OIT. Outro detalhe é que se a direção passa por problemas por conta do fim do contrato, isso não é problema nosso. O Sateal age quando há o descumprimento dos direitos dos trabalhadores que reflete na assistência da população”, rebateu Mário Jorge.

O Sateal faz um alerta ainda às autoridades de Santana do Ipanema, para que providências sejam tomadas a fim de evitar que novos episódios de descaso com profissionais e a população que precisa de serviços de saúde não voltem a acontecer.

 

Ascom Sateal