Cansados de esperar uma solução vinda da direção, os auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalham no Hospital e Maternidade Santa Rita de Cássia, que fica no bairro do Poço em Maceió, cruzaram os braços em sinal de protesto no dia 29 de janeiro. Eles reclamam do não pagamento de seis meses de salários, além de décimo terceiro e outros benefícios.
O presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Mário Jorge Filho, liderou a manifestação e cobrou a direção providências sobre o descaso com o não pagamento dos salários. Durante o manifesto, um bilhete foi entregue aos funcionários com mensagens para tentando uma negociação.
“A empresa alega que o sistema do governo federal que libera verbas para as unidades de saúde está fechado. Se só os salários de novembro e dezembro estivessem atrasados, nós até entenderíamos, mas e os quatro meses anteriores? Não acreditamos que o Estado e o Município também estejam há quatro meses sem repassar verbas para o hospital. Isso não é justificativa”, afirma.
À imprensa, o diretor da unidade, Joel Andrade, chegou a confirmar o débito sem detalhar os meses em aberto, mas disse que o pagamento só poderia ser feito após os repasses federais e estaduais serem realizados.
No mesmo dia, ele procurou o presidente do Sateal e informou que estava previsto para a próxima semana a reabertura do Siafem (Sistema Integrado de Administração Financeira) e que dessa forma, iria quitar os débitos com os trabalhadores. A notícia ganhou repercussão e cobertura de diversos veículos de comunicação do Estado.
O pagamento é aguardado pela categoria, mas caso não haja o pagamento conforme anunciado, novas manifestações podem voltar a ocorrer.
Ascom Sateal
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