Falta de verbas, atraso no pagamento de salários, paralisações, servidores insatisfeitos e a população carente de atendimento. Esta tem sido a realidade de vários municípios alagoanos diante de um cenário econômico de crise e uma postura pouco flexível e conciliadora do Governo Federal.
O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal) vem realizando reuniões nos últimos dias com associados em vários municípios a fim de conseguir chegar a um consenso sobre a dura situação enfrentada pelos trabalhadores.
Nesta semana, o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, esteve reunido com servidores de Limoeiro de Anadia, que reclamaram da falta de condições de trabalho e dos salários atrasados. Mesmo sem um espaço adequado para realizar a reunião – que acabou sendo feita na praça em frente à unidade 24 horas- os servidores já avisaram que se não receberem os salários irão paralisar suas atividades.
Mário alerta que boa parte dos problemas enfrentados pelas prefeituras e unidades de saúde públicas e particulares acabam sendo ocasionados por conta do não repasse de verbas do governo federal, além do recesso do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafem).
“O governo federal vem se mostrando péssimo quando o assunto é negociação para a classe trabalhadora. O Sindicato está empenhado em ir conversar com os trabalhadores auxiliares/técnicos de enfermagem sobre a questão, tentar acalmar os ânimos e definir como iremos agir diante de tudo isso”, colocou.
Recentemente, servidores do Distrito Federal deflagraram greve pelo atraso no pagamento de benefícios e salários. O Sateal, inclusive, lançou uma nota se solidarizando com os colegas da saúde que estão passando por dificuldades.
Ascom Sateal