Crise econômica deve lançar efeitos negativos em 2015 no país

Crise econômica deve lançar efeitos negativos em 2015 no país


Publicado em: 07/01/2015 18:11 | Autor: 337

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O ano de 2014 foi de perdas e prejuízos para vários setores brasileiros. A crise econômica avassalou a economia de municípios com pouca representatividade econômica e também foi o calcanhar de aquiles para gestores. A previsão de economistas é que em 2015 setores como comércio e serviços sejam impactados negativamente.

O anúncio de parte da equipe ministerial de Dilma Rousseff responsável por guiar o país rumo ao crescimento sem prejuízos à população não foi bem vista pelos operadores de mercado e segmentos empresariais, que temem prejuízos ainda maiores aos obtidos no ano passado após uma série de medidas econômicas.

Para o economista Fábio Guedes, a nova equipe econômica, composta pelos ministros Alexandre Tombini na Presidência do Banco Central, Nelson Barbosa como Ministro do Planejamento e Joaquim Levy na Fazenda, parece comprometida em realizar uma política de ajuste fiscal e controle inflacionário. Porém ele alerta que os maiores desafios serão aumentar o crescimento econômico com um cenário de crise, que promete ainda lançar efeitos tanto no âmbito nacional como nos Estados.

Os trabalhadores devem ficar atentos, já que boa parte das oscilações econômicas atingem diretamente o bolso do consumidor, seja com aumento súbito de bens e serviços ou com a diminuição dos postos de trabalho.

“Dentro do espectro político da ciência econômica, é uma equipe bastante conservadora. Entretanto, não esqueçamos que ela não vai agir independentemente, fora dos limites das estratégias defendidas, até aqui, pelo governo que prioriza a ampliação das políticas públicas de resgate da cidadania da maioria da população brasileira e objetiva diminuir os alarmantes níveis de desigualdade de renda e riqueza que ainda persistem”, analisa.

O economista ainda alerta que todas as ações da equipe econômica devem acontecer de forma que não haja pressão sobre os índices inflacionários, com uma política econômica mais rígida, que não comprometa os gastos com políticas sociais nem nos investimentos públicos tidos como estratégicos e que foram tidos como bandeiras nos protestos de junho de 2013.

Na região Nordeste as projeções dão conta de que o cenário seja um pouco melhor, já que a região vem apresentando nos últimos anos um crescimento superior à média nacional. 

 

Ascom Sateal

*Com informações do CadaMinuto