Lei das 30 horas da Enfermagem não é apreciada e Fórum Nacional se mobiliza para pressionar governo federal

Lei das 30 horas da Enfermagem não é apreciada e Fórum Nacional se mobiliza para pressionar governo federal


Publicado em: 19/11/2014 18:58 | Autor: 337

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Acabou de forma frustrada para os trabalhadores mais uma tentativa de diálogo com a Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Lei que fixa em 30 horas a jornada de trabalho de enfermeiros, técnicos e auxiliares. O encontro aconteceu em Brasília no gabinete do deputado federal Henrique Alves (PMDB-RN).

O objetivo do Fórum Nacional das 30 horas era fazer com que do encontro saísse a garantia de que o Projeto de Lei iria ser apreciado pelos parlamentares. “O presidente da Câmara Federal tinha se comprometido em colocar o projeto em votação, mas ele enganou toda a categoria e para nossa revolta o governo federal ainda vetou o Projeto de Lei que fixa em 30 horas a jornada de trabalho dos psicólogos”, protestou Mário Jorge Filho, que representa o Sateal e a direção da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS).

Mário Jorge destacou que os integrantes do Fórum estão articulando uma grande mobilização a nível nacional para a próxima semana. Na ocasião, a categoria irá protestar contra o descaso do governo federal e dos deputados com os trabalhadores da saúde.

“A própria presidente já precisou de assistência dos profissionais da saúde e sabe da responsabilidade, do trabalho e da dedicação desses profissionais. Na próxima semana iremos realizar este ato para chamar a atenção dos nossos governantes. Que credibilidade tem o gestor que promete a mais de um milhão de profissionais a apreciação do projeto e não cumpre”, questiona o representante da CNTS e do Sateal.

O projeto tramita na Câmara há 14 anos e estava previsto para voltar à pauta de votação agora que o período eleitoral acabou.

O conteúdo da emenda foi negociado com alguns líderes partidários em julho. A emenda será apresentada durante a votação em Plenário se houver acordo para a sua aprovação na Câmara e no Senado, já que qualquer mudança no projeto original obriga o texto a voltar para uma nova votação pelos senadores.

 

Ascom Sateal