Até esta data os empresários da saúde não se pronunciaram e adiam a proposta de reajuste salarial feita pelos trabalhadores. Estes profissionais continuam recebendo salário mínimo por causa do descaso de seus patrões que se negam a direcionar dinheiro à causa, mesmo sabendo que técnicos e auxiliares de enfermagem são o pilar que sustentam as unidades hospitalares enquanto seus dirigentes se ausentam para desfrutar de lucros abastados, conseguidos com o suor alheio.
O fato é que, apesar de muito se falar, nada é feito. O sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no estado de Alagoas (Sateal) já entrou em contato com empresários da saúde, cujos discursos não condizem com o que diz o Sindhospital (entidade que os representa). Embora muitos dirigentes afirmem que não há impasse em conceder o aumento, quando o assunto vai para as audiências, o Sindhospital diz o contrário e a situação continua a mesma.
Diante destes impasses, os trabalhadores da saúde, em todo o Brasil, estão revoltados e pensam que a paralisação das atividades é a única solução para o problema. Vale lembrar que o desmerecimento da enfermagem não atinge somente os profissionais de nível médio, mas também aqueles que possuem formação universitária. Mais uma vez, perguntamos: onde está o dinheiro? Os repasses financeiros de planos de saúde e do Governo Federal estão em dia, mas a classe patronal opta por subestimar a inteligência dos profissionais, que conhecem os direitos da categoria registrados na convenção coletiva de trabalho, na CLT e na Constituição Federal. Nestes órgãos consta que o salário deve ser pago até o quinto dia útil de cada mês, além da Data Base, e da disponibilização de fardamento conforme exigido pela NR-32.
Não aguentamos mais humilhação. A união faz a força! Vamos mostrar que a enfermagem merece ser valorizada! Portanto, companheiros, contamos com você nesta luta que é nossa!
Ascom Sateal