Por falta de quórum, a solicitação feita pelos Sindicatos Sateal, Sineal e Fetessne para a recomendação da não aplicação da jornada 12x36 horas sem a folga semanal não foi aprovada pelo Conselho Estadual de Saúde. A reunião aconteceu nesta quinta-feira (10), na sede do órgão, que entre suas funções está a de controlar e fiscalizar a execução da política estadual de saúde em empresas públicas e privadas.
Embora não tenha havido membros o suficiente para votar a matéria, os presentes ouviram relatos dos profissionais da enfermagem narrando as angústias e riscos pelo excesso de horas, além das condições de trabalho das unidades de saúde.
Como previsto, os representantes patronais resistiram a proposta da recomendação. A matéria foi adiada para ser novamente discutida em janeiro de 2021, ao retorno das atividades do CES.
A principal reivindicação dos Sindicatos leva em conta até o propósito do Conselho Estadual de Saúde, solicitando que a instituição se mobilize no sentido de aprovar e fazer funcionar essa matéria, levando em conta principalmente o reflexo no atendimento à população e na qualidade e segurança da assistência.
“Todas as unidades de saúde prestam serviço para o Sistema Único de Saúde, significa dizer que 90% dos trabalhadores da rede privada estão vinculados ao SUS”, destacou Mário Jorge, durante a reunião.