Auxiliares e técnicos em enfermagem do Hospital do Coração realizaram, na última sexta-feira (25), um ato na porta da unidade de saúde, contra a imposição da empresa na aplicação da jornada 12x36h sem a folga semanal.
No mesmo dia, o Ministério Público do Trabalho abriu uma investigação para apurar a conduta das empresas contra os trabalhadores. A ação aconteceu após solicitação do Sateal, que denunciou a coerção aos profissionais e a coleta de adesão à jornada de maneira individual e intimidatória, condutas proibidas por Lei.
No ato realizado de forma ordeira, os trabalhadores denunciaram as condições a que são submetidos pela empresa, que paga pouco e exige o máximo. Enquanto alega questões financeiras um novo prédio em frente e com a mesma capacidade do atual é erguido rapidamente e não parou sua obra mesmo com a pandemia do coronavírus.
É exigência da empresa que o profissional da enfermagem atenda seus pacientes com alto padrão de desempenho, já que a maioria dos clientes do Hospital do Coração pertence as classes média e alta.
Antes do ato, o Sindicato enviou um ofício as empresas, propondo a discussão de uma proposta que não prejudique apenas o trabalhador, como querem as unidades de saúde.