Sindicatos realizaram uma visita a central de triagem de síndrome gripal, instalado no Ginásio do Sesi, em Maceió para verificar as condições de trabalho no local e constataram que o local não possui refeitório, profissionais não há equipamentos de proteção individual suficientes, e não há lençóis para forrar as camas dos locais de descanso dos servidores.
Em reunião com o secretário estadual de saúde, o grupo cobrou a regularização dos problemas. Alexandre Ayres informou que está buscando reparar a situação do local. O gestor afirmou aos sindicatos que tomou medidas para melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde, incluindo os que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na capital alagoana.
Segundo Ayres, foram criados outros locais de descanso para ampliar o espaço dos profissionais que trabalham no Samu. A medida veio após servidores testarem positivo para a Covid-19. Eles foram afastados das funções e estão em isolamento domiciliar. Funcionários do Samu denunciam a falta de equipamentos de proteção, especialmente para as equipes que saem às ruas e atendem pacientes em ambulâncias do tipo Unidade de Suporte Básico (USB).
Os sindicatos cobraram ainda o pagamento de insalubridade para os profissionais que foram aprovados no processo seletivo de 2019 do estado e convocados para trabalhar. O secretário disse que a partir de maio o pagamento será incorporado ao piso salarial.
O presidente do Sateal reforça o alerta para os profissionais de saúde. “Alertamos os profissionais sobre a necessidade de estar denunciando problemas do dia a dia nas unidades públicas e privadas encaminhando fotos, áudios e vídeos mostrando a falta do fornecimento dos EPIs nos locais de trabalho ao Sindicato, Coren e Ministério Público do Trabalho, para que possamos agir no sentido de reparar ou punir quem esteja agindo de forma irregular”, destacou Mário Jorge.