O ALTV 2ª Edição e o portal G1 publicaram reportagem, nesta segunda-feira (16), denunciando as condições precárias a que estão expostos os profissionais de saúde do laboratório do Hospital da Mulher, em Maceió.
Isso porque o local está sem equipamentos e funcionários para realizar as biópsias das duas unidades, além de ter recebido material dos mutirões de cirurgias do governo do estado, com amostras recolhidas há mais de um mês.
Leia a reportagem completa e assista no link abaixo.
O Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Sateal) encaminhou ao Ministério Público Estadual (MP-AL) e a Procuradoria Regional do Trabalho a denúncia de que amostras retiradas de pacientes para exames de biopsias são armazenadas em sacos e colocadas no chão no Hospital da Mulher, no bairro do Poço, em Maceió.
De acordo com o Sateal, os materiais foram coletados em mutirões de cirurgias realizados pelo Governo há mais de um mês. Pacientes aguardam os resultados dos exames para começar o tratamento.
Um vídeo mostra como os materiais retirados de pacientes durante biopsias são armazenados. As amostras aparecem em sacos plásticos sem refrigeração. Alguns sacos estão espalhados pelas bancadas e outros, dentro de caixas térmicas e no chão do laboratório.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) informou que os materiais retirados de pacientes para biopsias estão sendo encaminhados ao Centro de Patologia e Medicina Laboratorial da Uncisal para a realização dos exames. Sobre a forma como os materiais estão armazenados no chão, a Sesau informou apenas que peças vistas nas imagens estavam em formol, o que não comprometeria os exames, mas não explicou o porquê da desordem.
Sobre a falta de mão de obra, a Sesau explicou que o número de servidores é suficiente e que mais profissionais foram contratados no último PSS realizado pela secretaria.
O presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremal), Fernando Pedrosa, explicou que os materiais extraídos de pacientes podem não servir mais devido a falta de condicionamento adequado.
Fernando Pedrosa disse que os pacientes que se sentirem prejudicados podem procurar o Conselho de Medicina.
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