Os sindicatos protocolaram documento junto a direção do Hospital Unimed Maceió pedindo a revogação das 35 demissões do setor de nutrição da unidade, ocorridos no final de novembro. Além de pedir que os funcionários sejam reintegrados ao setor, as entidades requerem que a direção da Unimed não contrate profissionais por meio da terceirização.
A empresa já foi denunciada aos órgãos trabalhistas. As entidades prometem ainda resistir com mobilizações para expor o caso a sociedade. Logo após as demissões, sindicatos organizaram um ato na porta do Hospital. “Depois do ato realizado na porta da Unimed implantaram a lei da mordaça proibindo os trabalhadores de falar dentro da empresa sobre terceirização”, destaca Mário Jorge Filho.
“Enquanto entidades representativas de trabalhadores que somos, jamais poderíamos nos omitir diante de tal atentado às categorias de profissionais que prestam seus serviços a este hospital, muitos dos quais há muitos anos”, reforça o documento.
A demissão em massa e a terceirização das atividades-fim é um retrocesso que atinge os direitos adquiridos e fere a dignidade destes trabalhadores. A unidade também registra casos de assédio moral, que serão investigados pelas entidades.
“Nos preocupamos ainda com os usuários dos serviços de saúde prestados pelo Hospital Unimed Maceió, cuja eficiência pode ser prejudicada com a descontinuidade de contrato de trabalho de experientes trabalhadores”, completa o argumento.
Assinaram os Sindicatos dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde, dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Sateal), Enfermeiros (Sineal), Nutricionistas (Sindnut), Federação dos Trabalhadores na Saúde do Nordeste, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, A Nova Central Sindical – Alagoas e Força Sindical.
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