O Sateal vai entrar com dissídio coletivo contra o Sindicato dos Hospitais. A decisão foi declarada durante audiência na Procuradoria Regional do Trabalho desta segunda-feira (01), que contou com a presença apenas do advogado da entidade patronal, que disse que o Sindhospital não vê como acordar nos termos pretendidos pelo Sateal.
Entre os dez itens em negociação da pauta, sete foram aprovados. Os pontos de maior expectativa, entre eles a regularização da jornada de trabalho de 12x36h diurnas, sem a folga semanal não foi sequer debatido.
Mário Jorge Filho, representando os trabalhadores, repudiou a posição da entidade patronal, que não enviou qualquer representante da direção e durante todo o tempo procrastinou a discussão da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.
“Os trabalhadores sempre se colocaram sensíveis a construção de propostas que pudessem garantir salários e a manutenção de postos de emprego. Portanto não podemos compactuar com essa postura patronal”, disse.
O presidente informou ainda que vai buscar a Justiça no Tribunal do Trabalho e manter a categoria mobilizada para o enfrentamento e destacou a importância e o compromisso do Ministério Público do Trabalho, que a todo momento buscou promover um entendimento entre as partes.
O dissídio coletivo é instaurado quando não ocorre um acordo na negociação direta entre os trabalhadores ou sindicatos e empregadores. Ausente o acordo, os representantes das classes trabalhadoras ingressam com uma ação na Justiça do Trabalho.
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