No próximo dia 11 de setembro, a partir das 9h, o Sateal estará promovendo ato público em frente à entrada do Hospital Maceió, do grupo Hapvida. O protesto é uma resposta a demissão de 14 profissionais entre técnicos de enfermagem e enfermeiros, que foram dispensados após recusarem-se a assinar acordo individual em que estariam acatando trabalhar na jornada de 12h diurnas com descanso de 36h e sem o direito a folga semanal.
O Hospital Hapvida implantou a jornada extensa em alguns setores do hospital no início do ano. O caso foi denunciado a Procuradoria Regional do Trabalho, que agendou audiência para o dia 25 de setembro, às 10h. Nesta terça-feira (21), em reunião com os trabalhadores, o presidente do Sateal colheu diversos depoimentos que denunciam o tratamento dado aos profissionais.
“A empresa já pratica sobrecarga de trabalho, destinando uma quantidade excessiva de pacientes para cada técnico de enfermagem, não oferece local para descanso dos trabalhadores, impõe descontos nos salários sem qualquer justificativa, além da clara prática de perseguições, humilhações, ameaças e, no caso, demissões. Não podemos esperar a empresa implantar a lei do silêncio na unidade para agir e alertar a sociedade sobre a conduta nociva de quem a saúde como meramente um negócio”, ressaltou Mário Jorge Filho.
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