São Vicente: Sindicato participa de reunião entre direção e trabalhadores e cobra regularidade nos pagamentos dos salários

A direção do Sateal participou, nesta quarta-feira (04), uma reunião ampliada entre a direção do Hospital São Vicente de Paula, os trabalhadores e a coordenação de enfermagem, a propósito de discutir a ausência de regularidade nos pagamentos dos salários, incluindo o pagamento do 13º salário, os desvios de função e a sobrecarga de trabalho imposta aos profissionais, além de atos que demonstram abuso de autoridade por parte da coordenação de enfermagem.

O Sindicato recebeu a denúncia de que o hospital não vem cumprindo o piso salarial e ainda não pagou o retroativo referente ao valor do reajuste.

Durante a reunião, os trabalhadores ouviram dos representantes da direção do Hospital que os constantes atrasos nos repasses de recursos financeiros oriundos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) é o principal motivo para o desequilíbrio nas contas. Disseram que diante da situação não seria possível formalizar uma data certa de pagamento, conforme o que manda a Lei. Apesar do descontrole no calendário, a direção assumiu o compromisso de envidar esforços para cumprir os pagamentos.

Sobre o pagamento do 13° salário referente ao ano de 2017, a diretoria do São Vicente assumiu o compromisso de iniciar os pagamentos atrasados a partir deste mês de julho, quando deve ser creditado na conta do hospital um recurso. Os pagamentos deverão ser feitos em quatro parcelas. Quanto aos demais itens da pauta, a empresa afirma ser improcedentes as contestações denunciadas pelos funcionários, apesar dos profissionais reafirmarem os casos.

Ao final da reunião, empresa, empregadores e Sindicato firmaram a realização de um novo encontro, marcado para a próxima quarta-feira (11). “O Sateal deverá voltar ao Hospital para recolher cópias de documentos e analisar a procedência das denúncias feitas pelos profissionais. Se comprovadas e não regularizadas de imediato, iremos ajuizar uma ação de cumprimento na Justiça do Trabalho”, explicou Mário Jorge Filho. O Sateal demandou denúncia para o Ministério Público do Trabalho (MPT) e aguarda agendamento de audiência.