Pilar: prefeito é pressionado a redistribuir servidores na rede pública do município

Pilar: prefeito é pressionado a redistribuir servidores na rede pública do município


Publicado em: 18/01/2018 12:33 | Autor: 324

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Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) abriu um procedimento preparatório de investigação após denúncia de que servidores concursados da Saúde de Pilar, na Região Metropolitana de Maceió, teriam sido remanejados para trabalhar em um hospital particular da cidade. A informação foi divulgada no Diário Oficial do Estado nessa quinta-feira (18). Após denúncias enviadas pelo Sindicato ao Ministério Público Estadual, sobre as irregularidades cometidas pela gestão do município de Pilar, o prefeito Renato Filho, reconheceu a necessidade de redistribuir os servidores dentro da rede pública de saúde da cidade. 
A reunião entre o chefe do executivo municipal aconteceu nesta terça-feira (16), com a presença de representante do Ministério Público Estadual, do presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, da assessora jurídica, Mônica Carvalhal, de representantes do Conselho Regional de Enfermagem e dos servidores. 
Além da redefinição de local de trabalho, o Sateal reivindica o pagamento de gratificações que estão suspensas e a apuração dos casos de assédio moral envolvendo coordenações. Nova audiência para definição desse e demais itens está marcada para o dia 24 de janeiro.
Entenda o caso 
Desde 2017, um grupo de servidores foi retirado de sua unidade original, mini-pronto socorro, e deslocado para o hospital Nossa Senhora de Lourdes e maternidade Armando Lages, entidade filantrópica. O mini-pronto socorro foi desativado, passando a ser centro de especialidades. 
Os trabalhadores tiveram importantes benefícios suspensos. O grupo denunciou a ausência de enfermeiro supervisor no horário noturno e nos finais de semana. Os profissionais disseram ainda que não existe um tratamento “cortês” por parte da provedora. 
“Se o mini-pronto socorro mudou de perfil, parabéns a administração do município que, em tese vai ampliar a assistência. Mas, transferir servidor público para instituição privada é inaceitável e vamos seguir denunciando até a situação ser regularizada”, destacou Mário Jorge Filho.