Após denúncias do Sateal, a Procuradora Regional do Trabalho, Adir de Abreu, sugeriu, em audiência com a coordenação de gestão de pessoas, com setor jurídico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e com a assessora jurídica do Sindicato, Mônica Carvalhal, que o órgão passe a adotar uma conduta que coíba casos de assédio moral contra auxiliares e técnicos de enfermagem do Hospital Geral do Estado (HGE).
A audiência, ocorrida no último dia 07, aconteceu a partir de denúncias que configuram assédio moral sofridas por auxiliares e técnicos de enfermagem do maior hospital público de Alagoas. “Perseguições, humilhações e trocas de escalas de trabalho sem aviso prévio são apenas alguns dos relatos dos profissionais que procuraram o Sindicato pedindo ajuda”, explicou Mônica.
Na audiência, a procuradora determinou que fosse criado um grupo de trabalho com objetivo de acomodar os trabalhadores em seus postos com melhor qualidade de vida. “Que seja incentivada a formalização das sugestões pelos seus colaboradores, para que implementem idéias ao projeto”, decidiu Abreu.
A Sesau pediu prazo de 60 dias a partir da audiência para apresentar o direcionamento do trabalho ao Sindicato e a Procuradoria. Para o presidente do Sateal, a decisão da procuradora deve influenciar no tratamento dado aos profissionais.
“Estamos acompanhando o caso do HGE e, embora o processo seja de 2014, ainda recebemos relatos atuais de colegas que estão sendo vítimas de assédio moral. Temos que ser rigorosos e firmes para cumprir nossa função de fiscalizar e denunciar as irregularidades detectadas, por isso pedimos aos profissionais que continuem denunciando situações que possam configurar assédio”, ressaltou Mário Jorge Filho.
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