Em ato público na Esplanada dos Ministérios, na manhã desta quarta–feira (07/12), a CNTS participou da 3ª Marcha em Defesa do SUS, da Seguridade e da democracia, que reuniu milhares de pessoas dos movimentos sindical e social de diferentes estados do país. Além da defesa do SUS, os movimentos reivindicaram o arquivamento da PEC 55/16, que prevê o congelamento dos gastos da União por 20 anos.
O presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, participou do ato. Ele também compõe a diretoria da CNTS como diretor de assuntos legislativos. Para ele a manifestação se mostra importante no sentido de manter a unidade da entidade e uma forma de mostrar a força dos movimentos sindicais da Saúde.
“A participação da CNTS em eventos que defendem mais recursos para a saúde é de extrema importância, pois mostra o engajamento da entidade. Vamos lutar para arquivar a PEC 55”, relatou Mário Jorge Filho.
Para o tesoureiro-geral da CNTS, Adair Vassoler, a presença da Confederação em eventos que defendem o SUS só mostra a preocupação da entidade em lutar. “Já é a terceira vez que a CNTS participa da marcha e cada vez mais a representação da entidade tem ganhado grande proporção e isso só mostra o trabalho na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores da saúde e da população em geral”.
“A CNTS mais uma vez está de parabéns, mobilizando as suas bases para juntos lutarmos em defesa do SUS e da valorização dos profissionais da saúde. Vamos juntos lutar com todas as forças contra a PEC da morte”, declarou a diretora de Assuntos Internacionais da CNTS, Lucimary Santos.
Segundo presidente do Conselho Nacional de Saúde - CNS, Ronald Santos, o objetivo do evento é protestar contra as medidas e propostas do governo como a PEC 55, que violam direitos conquistados na Constituição, em especial aqueles que atentam contra a saúde pública, universal e gratuita.
“Nós vamos derrubar essa PEC. Ela significa menos Samu, menos cirurgias oncológicas, menos Saúde da Família, menos assistência às pessoas com Aids. A aprovação da PEC significará a morte do povo brasileiro. Por isso, é fundamental que todas as organizações sociais mobilizem a população para dizermos não à PEC da morte”, afirmou Ronald Santos.
Com informações da CNTS