A luta de combate e prevenção a AIDS precisa se tornar uma prática constante na sociedade em geral. Quebrar tabus para levar a cura e a informação às pessoas. O dia 1º de dezembro, foi instituído em 1988 pela Organização Mundial de Saúde como o dia Mundial de Luta Contra a Aids, uma data simbólica de conscientização para todos os países sobre a pandemia de Aids. As atividades desenvolvidas nesse dia visam divulgar mensagens de esperança, solidariedade, prevenção e incentivar novos compromissos com essa luta. Cerca de um milhão de brasileiros estão infectados com o HIV, segundo estimativa da UNAIDS. O Brasil foi um dos primeiros países, dentre os de média renda a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com AIDS – em 1996 pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Enquanto isso, a maioria dos países aguardava financiamento internacional para suas respostas.
O Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de Tratamento Antirretroviral - TARV entre os países de baixa e média renda, com mais da metade (64%) das pessoas vivendo com HIV recebendo TARV – segundo os dados mais atuais do Ministério da Saúde –, enquanto a média global em 2015 foi de 46% – segundo dados compilados pelo UNAIDS.
Segundo o conselheiro nacional de saúde, Moisés Toniolo, “hoje o movimento social está unido em todo o país para falar com sociedade sobre a Aids. Os dados mostram maior contaminação entre os jovens. Isso precisa ser discutido para haver maior conscientização entre esta população. Atualmente, o CNS nos deu espaço para discutir esse assunto. Na próxima reunião, nos dias 8 e 9 de dezembro trataremos deste tema com todos os conselheiros”, disse.
O Brasil adotou em 2013 novas estratégias para frear a epidemia de AIDS, oferecendo tratamento a todas as pessoas vivendo com HIV, independentemente de seu estado imunológico. Além disso, o país vem simplificando e descentralizando o tratamento antirretroviral; aumentando a cobertura de testagem para HIV em populações-chave, entre outras iniciativas.
Por ser o país mais populoso da América Latina, o Brasil é também o que mais concentra casos de novas infecções por HIV na região. O país responde por 40% das novas infecções – segundo estimativas mais recentes do UNAIDS -, enquanto Argentina, Venezuela, Colômbia, Cuba, Guatemala, México e Peru respondem por outros 41% desses casos.
Símbolo Campanha - O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a Aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids. O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à ideia de paixão, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo.
Com informações CNTS