Quase 5 milhões de trabalhadores sofreram acidente de trabalho no país em 2013

Quase 5 milhões de trabalhadores sofreram acidente de trabalho no país em 2013


Publicado em: 30/06/2016 18:02 | Autor: 337

Whatsapp

 

Os números divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013: Indicadores de Saúde no Mercado de Trabalho, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram um assombroso aumento no número de pessoas que sofreram algum tipo de acidente de trabalho ou que tiveram sequelas. A maioria das vítimas dos acidentes de trabalho foram homens, 5,1%, enquanto as mulheres foram 1,9%.

 Em 2013, 12,4% das 4,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais que sofreram acidente de trabalho ficaram com alguma sequela ou incapacidade (613 mil) e 32,9% deixaram de realizar atividades habituais (1,6 milhão). Já entre as 4,5 milhões de pessoas nessa faixa etária que sofreram algum acidente de trânsito com lesões corporais, 32,2% foram no deslocamento para o trabalho (1,4 milhão) e 9,9% trabalhando (445 mil).  

No mesmo ano, 3,1% das pessoas de 18 anos ou mais sofreram alguma violência ou agressão por desconhecido (4,6 milhões). Em 18,4% dos casos, a violência ou agressão ocorreu no local de trabalho (846 mil). Já as agressões ou violências vindas de conhecidos atingiram 2,5% das pessoas com 18 anos ou mais (3,7 milhões), sendo que 11,9% delas (439 mil) foram agredidas no trabalho.

A pesquisa também revela que os portadores de alguma das deficiências investigadas (intelectual, motora, auditiva e visual) tinham rendimento médio mensal habitual 11,4% menor (R$ 1.499) que os sem deficiência (R$ 1.693). Já as pessoas que trabalhavam à noite, mesmo que o turno começasse durante o dia, tinham rendimento médio de R$ 2.073, 21,2% maior que o dos ocupados exclusivamente durante o dia (R$ 1.710).

Enquanto a ocorrência de depressão entre a população de 18 anos ou mais havia sido de 7,6% em 2013, entre aqueles que não trabalhavam nem procuravam emprego (população fora da força de trabalho), a proporção era de 10,2%, ou seja, um em cada dez. Para a população ocupada, a proporção havia sido de 6,2% e, entre os desocupados, 7,5%. A população fora da força de trabalho também apresentou proporção maior (12,6%) de pessoas que tomavam remédio para dormir do que as demais.

Por outro lado, as três doenças crônicas com as maiores prevalências na população (hipertensão arterial, colesterol alto e dor nas costas) eram maiores entre as pessoas que possuíam um trabalho do que entre as desempregadas. Já a dengue diagnosticada por médico atingiu cerca de 11,7 milhões de pessoas ocupadas (12,6%) em 2013. 

Ascom Sateal com informações IBGE