Dia de Luta pela valorização da Enfermagem reúne categoria em Maceió e outras capitais

Dia de Luta pela valorização da Enfermagem reúne categoria em Maceió e outras capitais


Publicado em: 20/05/2016 18:05 | Autor: 337

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Em várias capitais do país, profissionais da Enfermagem e entidades ligadas ao setor se mobilizaram no Dia Nacional de Luta Pela Valorização da Enfermagem, no dia 17 de maio. Entre as principais reivindicações estavam a regulamentação da jornada de trabalho em 30 horas semanais, a fixação de um piso salarial nacional, implementação do dimensionamento de pessoal e formação de qualidade permanente.

Em Maceió as atividades se concentraram no Calçadão do Comércio, no Centro. O ato contou com a presença do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Estado de Alagoas (Sateal), Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn Alagoas), Conselho Regional de Enfermagem (Coren/AL) e Sindicato dos Enfermeiros de Alagoas.

Para o presidente do Sateal, Mário Jorge Filho, a atividade conseguiu reunir profissionais de níveis técnico e superior num dia destinado ao debate e a luta pela melhoria da profissão. “Foi muito positivo e gratificante poder ver a demonstração de solidariedade da população pra com a categoria. Infelizmente ainda tem gente que pensa que em unidade de saúde só existe o doutor e desconhecem que há uma equipe de vários profissionais que estão ali para desempenhar um importante trabalho em conjunto, a fim de oferecer uma saúde de qualidade ao usuário”, lembrou.

Atos pelo país

Em Florianópolis, a Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Santa Catarina – Fetessesc realizou audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado. Dentre as principais problemáticas debatidas destacam-se a falta de reconhecimento dos profissionais da enfermagem e a necessidade de melhorias nas condições de trabalho. Foi encaminhado à Assembleia do Estado e à Câmara de Deputados documento solicitando a regulamentação da jornada de trabalho dos profissionais da enfermagem em 30 horas semanais.

Em São Luís do Maranhão, o Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde – SindSaúde realizou ato que contou com a presença do Ministério Público do Trabalho – MPT e Superintendência Regional do Trabalho – SRT. Foi apresentado para os órgãos responsáveis documento que relata a precarização da saúde no Estado e as reivindicações dos trabalhadores da saúde, visando a melhoria permanente da saúde.

Os trabalhadores da enfermagem de São Paulo se reuniram na sede social do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Saúde de São Paulo – SinSaudeSP para manhã de palestras sobre as bandeiras de luta da enfermagem.

Em Belo Horizonte, o Conselho Regional de Enfermagem – Coren-MG, a Associação Brasileira de Enfermagem – Aben, o Fórum Mineiro da Enfermagem e a Associação de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – Anaten realizaram grande ato público na Praça da Estação, em Belo Horizonte. De lá, os manifestantes seguiram até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde, a partir das 14h, participaram de audiência pública que debateu a aprovação do Projeto de Lei estadual 691/2015, que fixa em 30 horas a carga de trabalho semanal de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras; do PL 1032/2015, que estabelece piso salarial regional para a categoria; e do PL 380/2015, que estabelece parâmetros para o dimensionamento dos profissionais da enfermagem.

Ato na Câmara Federal

A executiva do Fórum Nacional da Enfermagem esteve reunida na Câmara dos Deputados durante as mobilizações do Dia Nacional de Luta Pela Valorização da Enfermagem com o objetivo de distribuir material para conscientizar os parlamentares das principais pautas da enfermagem.

Segundo o secretário geral da CNTS e coordenador do Fórum, Valdirlei Castagna, “esse dia de luta pela valorização da enfermagem foi criado para chamar atenção dos gestores da saúde para a falta de cuidado e reconhecimento com a nossa categoria. São os profissionais da enfermagem que ficam 24 horas no leito cuidando da saúde do paciente. No entanto, não recebem o mesmo cuidado do poder público e do setor privado”, disse.

 

Ascom Sateal - Com informações CNTS