Em assembleia, trabalhadores do Hospital do Açúcar aceitam proposta de pagamento de atrasados

Em assembleia, trabalhadores do Hospital do Açúcar aceitam proposta de pagamento de atrasados


Publicado em: 20/04/2016 19:22 | Autor: 337

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Desde o final do ano passado, trabalhadores do Hospital do Açúcar, em Maceió, vivem às voltas com a direção da unidade para conseguir receber salários e outros benefícios em atraso. A categoria dos auxiliares e técnicos de enfermagem acatou a proposta da unidade para receber até o dia 29 deste mês os valores referentes a 1ª parcela do décimo terceiro e férias referentes a 2015.

Uma assembleia foi realizada no pátio do hospital no dia 20 de abril para deliberar se seria aceito ou não a proposta apresentada pelo hospital durante audiência na Procuradoria do Trabalho (PRT/AL) no dia anterior.

Com a decisão de aceitar a proposta, a categoria deixou claro que caso não seja cumprido o que ficou acordado, a possibilidade de uma nova greve não está descartada.

Segundo o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge dos Santos Filho, caso não haja o pagamento no dia 29, os trabalhadores disseram que irão realizar nova greve que durará até que a unidade hospitalar quite os débitos.

“Tal posicionamento se deve a falta de credibilidade do hospital, que sempre promete datas de pagamento, mas nunca as cumpre. É sabido a crise econômica que assola o país, mas não podemos nos utilizar desse argumento para justificar a falta de compromisso da atual gestão com os trabalhadores, que são deixados em segundo plano”, argumentou.

No ano passado e nos primeiros dias de 2016 a greve foi a opção encontrada pelos trabalhadores para protestar pela falta de compromisso com os trabalhadores. Foram semanas de mobilização na porta da unidade e de resistência, já que o movimento sofreu com a intimidação de coordenadores setoriais. `

Os pagamentos começaram a ser realizados de forma fracionada. Primeiro parte do décimo terceiro e depois, o salário. Os funcionários também reclamaram da falta de materiais básicos para a realização de procedimento nos pacientes.

A categoria aproveita para lançar um alerta a população sobre a possibilidade do retorno da greve. Caso não haja os pagamentos dentro da data acertada, os atendimentos serão reduzidos a 30%, conforme prevê a Lei. 

 

Ascom Sateal