A greve foi a única opção para os trabalhadores do Hospital do Açúcar para pressionar a direção a pagar os salários e o 13º atrasados. Foram semanas de mobilização na porta da unidade, de resistência da categoria mesmo com a intimidação de coordenadores setoriais aguardando o pagamento dos salários.
Os pagamentos começaram a ser realizados de forma fracionada. Primeiro parte do décimo terceiro e depois o salário. Segundo o presidente do Sindicato dos Técnicos Auxiliares de Laboratório de Alagoas (Sateal), há um ano os pagamentos estão sendo realizados de forma atrasada.
Os funcionários também reclamaram da falta de materiais básicos para a realização de procedimento nos pacientes.
A mobilização na frente da unidade ganhou o apoio e presença de centrais sindicais. No ato realizado, entidades como Nova Central Sindical, Sindicato da Construção e de outras categorias da saúde contribuíram para mostrar a força que a greve alcançaria
“Mesmo a direção através das coordenações tentar reprimir os trabalhadores dizendo que o movimento é ilegal, a greve foi mantida até que os pagamentos fossem realizados”, rebateu Mário Jorge dos Santos Filho.
Ascom Sateal