Mais de uma semana de paralisação dos trabalhadores do Hospital do Açúcar, um novo protesto foi realizado na porta da unidade para pressionar a direção a honrar com os pagamentos em atraso. Apenas 30% dos serviços estão sendo mantidos, mas os reflexos da greve já mostram a gravidade que ocorre em virtude do desrespeito com a classe trabalhadora.
Exames e consultas acabaram sendo suspensos por tempo indeterminado já que a as diversas categorias que atuam no hospital cruzaram os braços para cobrar o pagamento do 13º salário, férias e outros benefícios.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Sateal), Mário Jorge dos Santos Filho, os procedimentos cirúrgicos também começaram a ser reduzidos. Os profissionais da unidade já foram informados que o salário do mês de dezembro não tem previsão de ser pago.
"Por enquanto, a categoria médica ainda não paralisou, mas os médicos anestesistas já procuraram o movimento para relatar a insatisfação com o atraso de salário", explicou.
Ainda segundo o presidente do Sateal, a direção alega que uma verba de produção, repassada pelo Estado, não tem sido paga, o que ocasionou os atrasos. "Esse ano já foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público que o hospital teria até julho para regularizar o pagamento do pessoal que já vinha atrasado desde 2014, mas nem isso foi cumprido", relatou Mário Jorge.
A Procuradoria Regional do Trabalho chegou a tentar mediar a greve, porém a proposta apresentada não foi aceita e o movimento prosseguiu.
Ascom Sateal - Com informações Gazetaweb
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