O segundo dia do II Seminário Alagoano dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas começou com orientações importantes do Superintendente substituto da Secretaria Regional do Trabalho de Alagoas (SRTE/AL), Elton Machado. O dia também foi marcado por questões ligadas ao sindicalismo, SUS e a importância da formação sindical.
Em sua palestra sobre “Acidentes de trabalho em Alagoas”, Elton Machado falou do papel desempenhado pela Secretaria do Trabalho em Alagoas, que consegue fazer com que muitas empresas cumpram a legislação e proporcionem ambientes seguros a seus funcionários. Ele também destacou a importância da segurança do trabalho no ambiente escolar e deu orientações importantes para quem assistia à palestra.
A assessora sindical da Nova Central Zilmara Alencar trouxe uma reflexão sobre a importância de uma formação mais completa, dando ao trabalhador a visão de sua força e importância para a consolidação do papel dos sindicatos. Ela também falou que os sindicatos possuem papel fundamental no processo de cidadania e de luta pelos interesses coletivos da categoria.
“O Sindicato tem que ir às ruas, mas também tem deveres, deve colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social, além de fundar e manter escolas de alfabetização e prevocacionais. Se não houver uma visão coletiva, nada irá mudar”, colocou.
O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na saúde (CNTS), João Rodrigues Filho, trouxe um histórico sobre o Sistema Único de Saúde, a legislação, lutas e conquistas de décadas do modelo de saúde pública do país e convidou a todos os presentes a refletir sobre seu futuro e quais ameaças precisam ser combatidas.
Para encerrar, o evento, o Diretor Nacional de Formação Sindical da Nova Central, Sebastião Soares, trouxe ao debate a importância da formação sindical em um contexto político e social de crise. Em sua explanação, Soares falou sobre o cenário preocupante do país e como a atuação sindical se faz necessária para conseguir transformações sociais.
“É necessário um estado forte que evite a falência dos direitos públicos e dos trabalhadores. Estamos vivendo uma crise, com falta de perspectivas desde 2008, quando os Estados Unidos entraram em recessão, Dilma já pegou o país em crise, mas as coisas foram se agravando. É necessário investir em reforços estruturais a longo prazo, e os sindicatos precisam participar desse processo”, falou.
Ascom Sateal