Movimento Unificado cobra mais segurança no Helvio Auto após tentativa de assalto com tiros

Movimento Unificado cobra mais segurança no Helvio Auto após tentativa de assalto com tiros


Publicado em: 23/10/2015 17:47 | Autor: 337

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A insegurança e o medo tomaram conta do Hospital Helvio Auto no dia 23 de outubro, quando homens armados invadiram a unidade para roubar a arma do vigilante. Em meio à correria e todos os riscos existentes na ação, um rapaz que acompanhava o pai durante atendimento e um dos vigilantes foram baleados. O Movimento Unificado da Saúde realizou nos dias 22 e 23 (quinta e sexta-feira) um ato público para cobrar mais segurança tanto para funcionários como também para os pacientes que circulam diariamente no local.

Os funcionários relataram durante o ato que esta não foi a primeira vez que situações de risco como esta ocorrem no hospital. Um deles chegou a afirmar que já houve outra troca de tiros e assaltos dentro do Helvio Auto.

Mesmo com toda a insegurança que existe no local, apenas dois vigilantes armados fazem a segurança do prédio. No dia da tentativa de assalto, o presidente do Sindicato dos Vigilantes, José Ferreira, disse à imprensa no local que antes cinco profissionais atuavam fazendo a vigilância do hospital, mas a direção decidiu demitir três deles e operar com apenas dois vigilantes.

A administração tomou medidas paliativas para minimizar a possibilidade de novos assaltos, como a distribuição de crachás para os funcionários e fazer um controle das pessoas que entram e saem da unidade.

Mesmo com a promessa feita pelo reitor da Universidade de Ciências da Saúde (Uncisal) - que gerencia o Helvio Auto – de que haveria o reforço da segurança na unidade, o Movimento Unificado vai se reunir com os servidores para construir uma pauta e solicitar um encontro com o reitor para debater os pontos.

O Movimento também irá solicitar uma audiência com a Secretaria Estadual de Segurança Pública para cobrar mais policiamento no entorno do hospital. O presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas (Sateal), Mário Jorge Filho, lamentou a ação criminosa e cobrou empenho do Estado para evitar que assaltos também ocorram dentro das unidades de saúde de Alagoas.

“É lamentável que o Estado só entenda que existam riscos quando ocorre um assalto. A mesma situação de insegurança também ocorre em outras unidades de saúde do Estado e é preciso evitar estes ataques”, afirmou.

Participou do ato o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho de Alagoas (Sindprev), Sindicato dos Servidores Públicos da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (SinsUncisal), e o Sindicato dos Vigilantes.

Ascom Sateal - Com informações do G1 Alagoas